sábado, 31 de dezembro de 2011

Aulas de Gestão

PRECIOSAS AULAS DE GESTÃO COLETADAS DA INTERNET, APARENTEMENTE SEM AUTOR CONHECIDO.

AULA 1

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.

A campainha da porta toca.

Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.

Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.

Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!

Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.

Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.

Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro: - Quem era?

- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.

- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*

AULA 2

Um pastor está dirigindo por uma estrada quando vê uma irmã em pé no acostamento.

Ele pára e oferece uma carona que a irmã aceita.

Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.

O pastor se descontrola e quase bate com o carro.

Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da irmã.

A irmã olha para ele e diz: - Pastor, lembre-se do Salmo 129!

O pastor, sem graça, se desculpa: - Desculpe, Irmã, a carne é fraca...

E tira a mão da perna da irmã.

Mais uma vez a irmã diz: - Pastor, lembre-se do Salmo 129!

Chegando ao seu destino, a irmã agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra na sua casa.

Assim que chega à igreja, o pastor corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: ' Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.

Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades* .

AULA 3

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.

Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. (Oh, que original!)

O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!

- Eu primeiro, eu primeiro. ' - grita um dos funcionários - Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida '

..... Puff... e ele foi.

O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: - Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas
coladas!

Puff, e ele se foi.

- Agora você - diz o gênio para o gerente.

- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!

Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.

AULA 4

Na África, todas as manhãs, o veado acorda sabendo que deverá conseguir correr mais rápido do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veado se não quiser morrer de fome.

Conclusão: *Não faz diferença se você é veado ou leão, quando o Sol nascer, você tem que começar a correr.*

AULA 5

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.

Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?

O corvo responde: - Claro, porque não?

O coelho senta-se no chão embaixo da árvore e relaxa.

De repente, uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo *.

AULA 6

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.

No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.

Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.

Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.

O fazendeiro levanta o balde e responde: - Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença para atingir nossos objetivos mais rapidamente*





Hoje é sempre o dia de fazer o melhor que pudermos.
Amanhã, invariavelmente é o dia do resultado de nossas próprias ações.

Feliz 2012 !

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que é melhor vender: Óculos 3D ou Ventilador

Hoje é meu aniversário e como todo usuário de Internet, recebo dezenas de e-mails das lojas virtuais me oferecendo ofertas imperdíveis e fantásticos descontos de R$10, nas compras acima de R$50,00.

Sem querer reclamar disso, muito pelo contrário. Estes emails demonstram que há uma máquina analítica por detrás dos sites, cruzando dados e atributos de seus clientes e tentando convertê-los em meios de se chegar a recorrência de tráfego e conversão em vendas.

Mas analisando um caso típico que ocorreu com um conhecido, ficou claro como estas máquinas ainda merecem muitas melhorias.

O Jorge (meu conhecido) recebeu um desses emails dizendo algo como “...prezado Jorge você comprou um ventilador conosco há algum tempo e não voltou mais ... Talvez o Sr. esteja precisando de outras coisas...portanto lhe oferecemos uma oferta especial de “... e aí vem uma penca de outros ventiladores de outros modelos e alguns eletrodomésticos associados”.

Vejo uma série de falhas nesse mecanismo. Senão vejamos, o Jorge realmente havia comprado no site um ventilador (gastou algo como R$ 200,00) e já fazia um ano pelo menos não comprava nada no site.

Porém, uns dias antes de receber o email marketing, Jorge pesquisou e até colocou no carrinho de compras uma TV LED 46 polegadas que desejava comprar, mas desistiu e abandonou o carrinho depois de ver uma oferta em outro site.

Jorge então imprimiu a oferta do outro site e se dirigiu a um shopping, onde buscou melhorar a oferta nas lojas físicas. Entrou em pelo menos 4 lojas, e por fim, conseguiu um bom desconto e concluiu a compra na terceira loja visitada. E por coincidência, a loja pertencia à rede de varejo onde já havia comprado o ventilador.

Jorge comprou uma TV LED 46 polegadas e um Blu Ray tudo com 3D, e gastou mais de 3 mil reais. Do ponto de vista de marketing, este valor representa um valor muito superior ao ticket médio de compras das lojas da rede e da Internet, além de incluir itens de alto valor agregado, top de linha e de última geração. E mais, era de um cliente recorrente.

O que se poderia esperar era que a máquina analítica criasse ofertas e enviar um email da rede dizendo:
“Parabéns sr. Jorge, pela compra da TV e do Blu Ray.
Esperamos que esteja desfrutando de sua compra.
Pensando nisso, gostaríamos de lhe enviar um brinde: 3 títulos de filmes e shows em 3D para você poder conhecer os produtos que comprou...

Aproveitamos ainda para oferecer um grande desconto exclusivo pela Internet na compra de óculos 3D, teclado para uso na sua Smart TV, Cabos HDMI de alta qualidade, pen drive para gravar suas músicas, um HD externo para gravar seus programas prediletos....”.

Acesse o nosso site e identifique-se para receber o brinde e utilize o código de desconto....blá..blá...blá...

Certamente o Sr. Jorge não recusaria o brinde e ainda iria analisar as ofertas, pois ele não havia ainda comprado os óculos 3D e nem o teclado da TV (porque estavam em falta na loja!!, mas disponíveis na Internet).

Mas o Sr. Jorge não se conteve e mandou um email para o “Fale Conosco” do site dizendo o que havia comprado e perguntando de quem ele era cliente, da loja ou do site.

O serviço de SAC do site respondeu para ele prontamente, dizendo que as ofertas são automáticas e frequentes, mas que a decisão de comprar na loja ou na Internet era do cliente. Que novidade ?!

Perderam mais uma chance de converter a compra. Ao invés disso, a “máquina analítica” apenas se limitou a oferecer um outro ventilador. O SAC não teve acesso aos dados do cliente e ficou sem saber o que dizer e retornou uma resposta padrão, que para a média dos clientes seria satisfatória. Mas não para o Sr. Jorge.

Minha reflexão é exatamente nas oportunidades perdidas pelo varejo em enxergar o cliente de forma mais ampla e inteligente: Combinar cadastros de compra da loja e do site e atuar numa estratégia MULTI CANAL, e criar ofertas inteligentes não parece ser tão complexo.

Em tempo... O Sr. Jorge fez aniversário depois disso e não recebeu nenhum email da rede com comprimentos... Que Pena !

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sucesso da Black Friday e dos Dispositivos Móveis

Saiu no O GLOBO/E-BIT - SÃO PAULO - Companhias do setor de comércio eletrônico brasileiro faturaram 88% a mais neste ano com ações promocionais inspiradas na "Black Friday", tradicional evento do varejo americano, somando vendas de R$ 100 milhões, informou a consultoria e empresa de pesquisas do setor e-bit na quarta-feira.

No mesmo período do ano passado, as vendas totalizaram R$ 53 milhões.

As principais lojas participantes da ação, que ocorreu em 25 de novembro, foram Walmart, B2W, Fnac, Saraiva, Magazine Luiza, Compra Fácil e Extra, do Grupo Pão de Açúcar, dentre mais de 50 participantes, segundo a entidade.

Segundo a e-bit, foram registrados 237 mil pedidos no período, contra 142 mil na mesma data de 2010, um crescimento de 67%. O número pode avançar ainda mais, previu a consultoria.

"Ainda vejo oportunidade de terem ofertas ainda mais agressivas e; portanto, mais esperadas para os próximos anos, como nos Estados Unidos", afirmou a diretora da e-bit, Cris Rother, em comunicado, acrescentando que o modelo da "Black Friday" deve ser mantido, acompanhando as tendências do mercado norte-americano.

O gasto médio dos consumidores no evento foi de R$ 425, superior à média do setor de R$ 350.

A “Black Friday” é a superliquidação posterior ao “Dia de Ação de Graças”.

Durante a “Black Friday”, a categoria de Moda e Acessórios foi a quarta mais vendida, com 9% do volume de vendas. Informática ficou em primeiro lugar no ranking, (12%), seguida por Eletrodomésticos (12%), Eletrônicos (10%) e Saúde, beleza e medicamentos (8%), respectivamente.

Já nos EUA... as contas são nem mais generosas...

No mesmo fim de semana atingiu vendas 14X maiores...sendo 11% a partir do mobile phone ! Foram $ 886 milhões de dólares...

Segundo a IBM Smarter Commerce, as vendas foram 33% superiores a 2010, com ticket médio de $198 dólares (2,6% a mais que no ano anterior). 11% dos compradores usaram o mobile phone nesse dia para ver compras e 6,6% destas vendas foram concluídas a partir de dispositivos móveis. Um crescimento de 4% em relação a 2010.

Segunda a NRF-National Retail Federation, as vendas no varejo americano atingiram nesse dia (on+off line) 54.8 bilhões de dólares, 226 milhões de comprados (9.3% a mais que 2010).

Está aí uma boa resposta para quem não acredita nas vendas feitas por dispositivos móveis.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

MULTICANAL - Fator Crítico de Sucesso para o Varejo

A Amazon.com iniciou um projeto piloto em parceria com a rede de lojas de conveniência 7-Eleven na região de Seattle. As lojas do teste contam com armários automatizados, que só podem ser abertos com códigos de barras associados a um pedido. Os clientes poderão receber seus pedidos em uma loja 7-Eleven e receberão um código de barras que é escaneado para abrir o armário no momento da retirada do produto. Para a Amazon, o processo aumenta a segurança oferecida aos clientes, enquanto para a 7-Eleven o benefício é o aumento do fluxo de clientes. Além disso, a iniciativa é uma medida da varejista online para combater as iniciativas multicanal de varejistas tradicionais, como a Best Buy e o Walmart. (Fonte:http://www.gsmd.com.br/port/abre_varejodigital.aspx?id=13035).

Outras iniciativas similares usadas pela TESCO (Inglaterra) e COLES(Austrália) permitem o cliente escolher o ponto de melhor conveniência para retirar suas comprar "on-line". Em geral, em suas lojas físicas.

Essa opção de "delivery" reduz o frete sensivelmente, pois permite consolidar cargas e reduzir o custo por entrega. No caso de alimentos, os produtos já estão nas lojas e facilita muito o processo logístico.

Para o cliente é economia direta e oferece opção de conveniência, principalmente para quem esteja de passagem numa cidade, ou esteja distante de sua residência ou até mesmo evitar transtornos de entregas sem sucesso, devido a regras ou falhas nas portarias de prédios. Essa alternativa ainda pode ser usada para operações de TROCA.

Iniciativas como esse demonstram o interesse cada vez maior das grandes redes (para não dizer necessidade) em consolidar sua marca e sua proposta de MULTICANALIDADE, que em outras palavras significa: Atender o cliente na forma como ele escolher.

A idéia é oferecer múltiplas opções para Pesquisar > Comprar > Pagar > Retirar > Receber serviços e mercadorias adquiridas.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

S&OP não veio para agradar ninguém em especial

O Planejamento Integrado de Vendas e Operações, ou S&OP – Sales & Operating Planning é assunto antigo, muitas empresas já implementaram esse processo de gestão, que em resumo, busca colocar na “mesma página” as decisões sobre o que vender e produzir/distribuir a médio e longo prazos.

Há muito material e experiências sobre o tema (veja mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Sales_and_operations_planning) e tantos outros verbetes distribuídos Internet afora.

Mas chamo a atenção para 2 aspectos que causam muita resistência em algumas empresas que implementaram esse processo e que, infelizmente, por muitas vezes é motivo para o total descrédito na prática:

Primeiro: Acuracidade das previsões de vendas.
Segundo: Disciplina e Coragem para medir e seguir os planos consensados.

PREVISÕES E VARIABILIDADES
A acuracidade das previsões de vendas é sem dúvida algo que precisa ser buscado todo o tempo, pois se não há confiança no número, não há como perseguir os objetivos a ele atrelados. Muitas vezes a própria área de Vendas, que é dona do número, não sustenta o mesmo e o modifica tão rapidamente que não permite reações em tempo do resto da empresa. E assim, o resto da empresa fica simplesmente assistindo o que Vendas vai dizer e reage o tempo todo, atendendo o mandamento maior de Vendas e deixando de lado o que foi planejado.
Assim, previsões ruins levam a decisões piores e estas a resultados desastrosos!
Muitos culpam Vendas pelo fracasso, como se vender fosse uma tarefa trivial como é a maioria das tarefas de uma empresa ! No mínimo injusto !

Quando os desvios percebidos da realidade são muitos grandes (ex. vender muito acima ou muito abaixo do plano), o grau de insegurança sobe e naturalmente os modelos matemáticos (... e os Gestores nem sempre tão matemáticos assim ...) criam mecanismos de proteção ao risco, para errar menos.

O resultado disso já sabemos: estoques reguladores mais altos, ou perdas de vendas pela falta, margens mais folgadas para cobrir custos, mais tempo agregado nos processos e mais e mais custos em toda a cadeia produtiva, pois desde a indústria de base até o consumidor, todos pensam da mesma forma. Tem até o tal do efeito chicote, que para alguns é só o que sentem nas costas...quando cometem erros !

Há vários métodos e ferramentas já consagradas para ajudar nas previsões vendas e demais previsões de produção, distribuição, etc, dela decorrentes, mas o importante é trabalhar também e tão mais fortemente com critério as variabilidades.

Há algumas formas para se medir ou indicar a variabilidade das previsões, seja comparando “Planejado X Realizado” ou comparando variações período-a-período. Ambas dão a visão de como as coisas se comportaram e poderão se comportar no futuro e como os modelos vão reagir sobre as incertezas.

O grau de detalhe das informações disponíveis darão a dimensão de onde, como e quem errou ou acertou. Um cuidado importante é quanto à agregação dos valores. Medir variações por “produto/mês/cliente” é mais difícil e traz mais erros do que medir por “família e canal de venda”. Por sua vez, a identificação de erros só se dá quando há disponibilidade para “quebrar o número” no menor nível. Ou seja, usar o detalhe só quando necessário.

É sabido que não vamos acertar sempre nas previsões, mas o importante é medir sempre e saber onde foi o acerto e o erro, para melhorar a mira na próxima vez.

DISCIPLINA COM MEDIÇÕES E COM PLANOS

Para “melhorar a mira” é essencial ainda que o resultado dessa medição seja compartilhado com as equipes de Vendas, Operações, Finanças, Marketing, Supply Chain etc, para buscar ajustar o número à uma realidade mais aceitável considerando os vários pontos de vista do negócio. Ou seja, além de tentar acertar o que vai vender, é saber quanto poderão errar nessa previsão.
É puro exercício da experiência com a matemática.

Cenários alternativos precisam ser produzidos, associando as previsões e suas possíveis variações, para se entender os impactos que cada “número” e as “decisões” a ele associadas vão causar na empresa como um todo.

Nessa hora a disciplina e transparência são essenciais para discutir, expor os pontos fracos e fortes e decidir por aquele que traga o melhor resultado global, ou seja, o melhor resultado na visão do Presidente e dos Acionistas da Corporação.

Já no final do processo de S&OP (olha ele de novo!) obtém-se o consenso com a anuência do Presidente. Sem o suporte da alta direção a credibilidade do processo será duvidosa.
A regra então é publicar o plano, seguí-lo com menor nível de ajuste possível, medir e divulgar os resultados, repetindo isso todo mês, mesmo que isso não agrade a todos.

Aliás “agradar” é algo que o S&OP não busca.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Estar na Internet para os Grandes é condição para continuar sendo Grande

Muito oportuno a reportagem de André Fast, na Exame, sobre o avanço do Varejo Tradicional "Offline" no comércio eletrônico (VEJA O LINK NO TITULO ACIMA).

As vendas desses sites estão "bombando" e tirando a B2W (Submarino e Americanas.com) da zona de conforto de tantos anos.
Ocorreu recentemente com o Carrefour um fenômeno interessante no lançamento em Fevereiro/2010 onde a empresa alcançou metas inesperadas de faturamento com poucos meses de operação. No primeiro dia de operação do site, grande parte do que a empresa toda vendeu nesse dia de eletrodomesticos saiu pelo site.

Esta receita já era usada com sucesso pelo Magazine Luiza e pelo Grupo Pão de Açúcar. Hoje todas as redes possuem sites e os investimentos estão crescendo bastante.

A credibilidade das marcas tem ajudado muito nessa estratégia.
Afinal, comprar em lojas virtuais que não conhecemos pode ser desastroso.

Outro ponto é crescente capacitação logística e de tecnologia de integração adotada pela grandes empresas industriais, gerando outra tendência de desentermediação. Ir direto ao consumidor tem se mostrado atrativo!

Essa tendência está sendo seguida por outros segmentos, como a da Indústria Farmacêutica. A visão de "long tail" ou cauda longa de produtos e serviços pode ser oferecida na loja pela Internet (em casa ou na loja), sem ter que ter tudo na loja física, no caso numa farmácia, que em geral tem área reduzida se comparada às lojas de varejo tradicionais.

Mas como sempre acontece com o nosso mercado, pela falta de investimento e visão de longo prazo, já falta mão de obra especializada em eCommerce e Logística, empresas qualificadas e homologadas para operar de forma estruturada e com bom nível de serviço até para cumprir as leis de defesa do consumidor.
As empresas ainda carecem de processos bem desenhados e eficientes, tecnologia e sistemas adequados e a custos competitivos.

Temos um longo caminho a percorrer, mas vai ser "divertido" e prazeroso participar dessa transformação.

Todos irão ganhar, principalmente o consumidor.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Maldição da Logística

Recebi de um amigo, profissional de logística e apaixonado pelo tema, como eu... assim Mr. Helbert, segue vossa contribuição:

A Maldição da Logística
Conta a lenda que, quando Deus liberou o conhecimento sobre a logística, cargas e descargas, para os homens, determinou que aquele "saber" ficaria restrito a um grupo muito selecionado de sábios.
Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semi-deuses" , alguém traiu as determinações divinas...
Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos:

1º Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º Não verá teu filho crescer.
3º Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º Terás gastrite, se tiveres sorte, porque se não terás úlcera.
5º A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
6º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;
8º Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de transportes e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.
12º Happy Hour serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º Terás sonhos, com motoristas, exportação, importação, expedição , recebimento, inventários e mais, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.
14º Exibirá olheiras como troféu de guerra.
15º E, o pior... Inexplicavelmente gostará de tudo isso!
E para finalizar, deixo a nossa oração:

ORAÇÃO

Sistema de logística que estais na empresa
Carregado seja o Vosso Programa
Venha a nós os vossos transportes
Seja gerada a lista de carregamento
Assim no sistema como na operação
As entregas de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossas devoluções
Assim como nós perdoamos,
quando há diferenças e divergências,
Não nos deixeis cair em Auditoria
E livrai - nos da Fiscalização.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cavalgando Um Cavalo Morto – Uma MetáFora Empresarial

Cavalgando Um Cavalo Morto – Uma MetáFora Empresarial

UMA METÁFORA EMPRESARIAL

Dizem que os índios Dakota, dos Estados Unidos, têm um ditado, passado de geração em geração, que diz: “Quando você descobrir que está montando um cavalo morto, desmonte”.

Levando essa sabedoria para a área empresarial, vemos que o é uma representação de algo que deixou de existir, de funcionar ou de produzir os resultados esperados como um produto obsoleto , um serviço ineficiente , um software inadequado , uma máquina defeituosa , um mercado em declínio ou mesmo pessoas que se tornaram desmotivadas , acomodadas ou desatualizadas .

E rapidamente descobrimos que “desmontar de um cavalo morto” – abandonar velhas práticas ou recursos - numa empresa, não é tarefa fácil! Mudanças, Inovações RESISTÊNCIA

Embora os dirigentes saibam que é necessário remover os “cavalos mortos” que retardam ou impedem a evolução dos negócios, muitos preferem adotar estratégias para tentar fazer o cavalo morto cavalgar novamente, como estas:

1 . Comprar um chicote mais forte.

2 . Substituir os cavaleiros por outros mais competentes e mais leves para melhorar o desempenho do cavalo morto.

3 . Dizer coisas como: “esta é a forma como nós sempre montamos este cavalo”. Ou “esta é a forma como sempre fizemos as coisas nesta empresa”.

4 . Nomear um comitê ou Circulo de Qualidade para estudar o cavalo. Reclamar da qualidade dos cavalos de hoje.

5 . Organizar visitas a outras empresas ou países para ver como eles cavalgam cavalos mortos.

6 . Eliminar políticas e normas que digam que o cavalo está morto. Demitir quem disser que o cavalo está morto.

7 . Criar um programa de treinamento para aumentar a capacidade de cavalgar.

8 . Contratar uma agência de publicidade para relançar o cavalo morto. Fazer um website para o cavalo morto

9 . Colocar vários cavalos mortos juntos para aumentar a velocidade.

10 . Comprar produtos que façam o cavalo morto galopar mais rápido.

11 . Reduzir os padrões de desempenho para que o cavalo morto seja considerado.

12 . Promover o cavalo morto a uma posição de gerência.

É comum, na maioria das empresas, ver dirigentes tentando ressuscitar os cavalos mortos. Com certeza todos nós conhecemos organizações que aplicam essas estratégias diante de situações críticas.

Também é comum encontrar organizações comandadas por cavalos mortos.

A dura lei dos negócios diz que é necessário evoluir continuamente para sobreviver.

O sucesso empresarial, para ser mantido, exige que sejam identificados e removidos, sem complacência e rapidamente , os obstáculos que retardam a evolução competitiva e financeira, sejam eles quais forem.

Construir a empresa do futuro exige que se modifique a empresa de hoje.

Para desmontar de um cavalo morto é preciso, antes de mais nada, ter a coragem de reconhecer que o cavalo morreu.

É preciso reconhecer quando um processo tornou-se ineficiente, quando um produto recentemente adquirido não atende nossas necessidades ou quando uma pessoa que muito estimamos causa problemas para os negócios.

Para dar continuidade à nossa jornada é preciso apear e descartar o cavalo, os processos, os produtos ou as pessoas, por mais úteis e estimados que tenham sido. É uma questão de evoluir ou fracassar.

O desenvolvimento empresarial exige inovação contínua , novas políticas e o descarte de práticas profundamente arraigadas em sua cultura e sistemas de trabalho.

Moral da história:
Nenhuma organização atinge seus objetivos utilizando recursos inadequados. Organizações competitivas são aquelas que não aceitam a negligência, a imprudência e a imperícia de seus dirigentes.

Autor: INTERNET

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Inocente ou Culpado ?

Boa parte dos trabalhos de consultoria resultam em um "Plano Diretor", que juntam todas as idéias dos consultores e membros das equipes do cliente, e transformam as angústias e problemas em oportunidades e então as organiza em projetos como forma de
sentenciar o melhor futuro da empresa
, ou seja, se o plano for seguido, os objetivos serão alcançados e a "causa" terá sido ganha !

Passado algum tempo, algumas empresas culpam os Planos por não atingir melhores resultados, outras o seguem e obtem benefícios.
Mas onde estaria então a diferença ?

Pois bem, recebi pela Internet o conto abaixo que ilustra a sentença final do júri, e que mostra um advogado buscando argumentos para inocentar seu cliente. Ele (o "consultor" do caso) sozinho teve uma idéia brilhante...

>>>
Na Inglaterra um réu estava sendo julgado por assassinato...
Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.
Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a uma estratégia arriscada:

- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!"
- disse o advogado olhando para o seu relógio...

- "Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal."

E olhou para a porta.

Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.

Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu. O advogado, então, completou:

- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima.

Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente".
(In dúbio pro reo) na dúvida a favor do réu.

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.

Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:

- "Culpado!"

- "Mas como?" perguntou o advogado...

"Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida!

Como condenar na dúvida?"

E o juiz esclareceu:

- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o seu cliente...

MORAL DA HISTÓRIA: "NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO, SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO ".

Ou seja, de nada adianta termos um bom "plano" se o mesmo não for utilizado com inteligência, se não tiver a credibilidade necessária e se não tiver pessoas capacidadas para questioná-lo e colocá-lo em prática.

A "inteligência do cliente" está justamente em participar ativamente de sua construção e depois tomar o plano com interesse, detalhá-lo e executá-lo, com visão crítica, com foco nos custos e nos ganhos, corrigindo-o e reformando-o sempre que necessário...

A causa é perdida ("culpado !") quando se utilizam os planos apenas para justificar um orçamento maior, como forma de alavancar a carreira na empresa ou usar o verso do relatório final como rascunho !