quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Canais para surfar e comprar


Venho acompanhando o eCommerce há uma duzia de anos e é interessante como tivemos vários casos que deram certo e outros que não, em algo que parece até simples: “abrir um site, expor, comprar, vender, cobrar, entregar, atender...”.

Não estou falando da mortalidade natural de empresas que surgem e morrem antes de completar 2 anos de vida (taxas de 70% são muito comuns mundo afora).   Milhões de websites surgem e morrem em bem menos tempo.

Estou falando de “cases” ou modelos patrocinados por grandes empresas se propondo revolucionar o mercado, trazer valor agregado novo, fortalecer suas forças de atuação, novas marcas.  Alguns se tornam verdadeiras referências. Outras são descontinuadas para surpresa da maioria.

As primeiras apostas o Brasil foram feitas no início dos anos 2000, como Submarino, Magazine Luiza, Amelia.com (Grupo Pão de Açúcar / CBD).  Se pesquisássemos a Internet antes de 2008 veríamos que muitos dos grandes e tradicionais varejistas ainda estavam fora da Web.  Gigantes líderes como Walmart, Casas Bahia, Carrefour vieram depois disso.      
Alguns modelos de apoio ao comércio eletrônico também prosperaram e outros não; ligados a serviços logísticos (3PL e 4PL) e de proteção ao crédito e meios de pagamento.

Vimos recentemente o caso do Carrefour.com.br, que lançado no início de 2010 com sucesso encerrou suas atividades no último dia 7/dezembro/2012, fruto de uma restruturação global que está dando foco no canal lojas físicas.    Há três anos vimos a operação on-line das Pernambucas ser encerrada, mantendo as lojas físicas.

Enquanto isso lá fora a Amazon.com é ainda usada como a melhor referência. Hoje há comparações de mercado que dizem que a Amazon.com supera o Walmart em volume de vendas, se incorporada toda a receita de suas operações como marketplace (da qual só contabiliza uma pequena parcela: http://www.tompkinsinc.com/are-you-feeling-the-amazon-effect-yet/).

Até as empresas industriais, fabricantes de produtos eletro domésticos, eletrônicos, de moda, linha automotiva, e até farmacêutica já descobriram como atuar como o consumidor, sem intermediários.

A pergunta que fica é porque alguns deram tão certo a ponto de manterem como referência anos seguidos, viram seu negócio expandir e crescer a participação dos negócios on-line ano após ano, e outros investiram milhões e resolvem encerrar as operações e abrir mão de estar na “web”.

“Estar na “web” foi considerado como um dos principais fatores para iniciar a operar on-line, pois o consumidor não comprava nada sem antes dar uma “olhadinha nos sites”.  Imagem da empresa era o segundo motivo. O faturamento adicional vinha depois, e claro, é quem fechava a conta a médio prazo.    Esse prazo ficou longo demais para algumas empresas.   Hoje sabemos que +36% dos consumidores consideram usar 3 ou mais fontes para pesquisar e comprar; e 10% já compram direto do celular.

Entendo que quando uma corporação, seja ela de varejo ou da indústria de produção, realmente reconhece o poder do consumidor para conhecer, comprar e consumir irá repensar sua estratégia de negócio e a sua forma de operar.

Hoje o comércio precisa ser antes de mais nada inteligente, estar socialmente conectado e oferecer comodidade e segurança ao consumidor, em forma de solução.
 
A atuação Omni-Channel explora essas competências e conduz a forma da empresa atuar em todos os canais.  Cada canal (loja, site, televendas, catálogo impresso, etc) dá algo a mais ao consumidor individualmente, mas pode não ser por si só competitivo e lucrativo a curto prazo ou o tempo todo.

Somento  o uso conjunto, integrado e sincronizado de vários canais é capaz de trazer a melhor experiência ao cliente, permitir a inovação com a oferta de soluções completas com produtos e serviços, entregues com performance e qualidade adequadas.

Esta estratégia se traduzirá em médio prazo em novas e boas oportunidades de negócios ao varejista, mantendo-o vivo e em condições de crescer.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Black Friday - Lojas Virtuais + Lojas Físicas

Cópia de evento dos EUA, que chegou ao País em 2010 pelo e-commerce, ganha força em loja física. A versão brasileira do Black Friday, tradicional data de descontos do varejo americano, chega mais forte à sua terceira edição, marcada para esta sexta-feira,23. Além das grandes redes de e-commerce, o evento terá mais promoções em lojas físicas e uma diversidade maior de produtos em oferta. Os varejistas prometem descontos de até 80% em eletrodomésticos, roupas, passagens aéreas, carros e até camarão. O evento propõe que as lojas ofereçam descontos especiais durante as 24 horas seguintes ao Dia de Ação de Graças. No Brasil, o Black Friday chegou em 2010 - e apenas no varejo virtual. Neste ano, pelo menos 300 empresas lançarão ofertas no e-commerce, um número bem maior do que as cerca de 50 que participaram do evento em 2011 (fonte: site www.blackfriday.com.br.) As lojas físicas também aderiram ao evento de 2012. Varejistas de alimentos oferecerão descontos nos supermercados e nas drogarias e postos de combustível da bandeira das marcas. E-commerce: Apesar da adesão do varejo tradicional ao Black Friday, o maior volume de ofertas se concentrará no e-commerce. No ano passado, o evento movimentou R$ 100 milhões, o maior volume de vendas em um dia no varejo virtual brasileiro, segundo dados da consultoria ebit. Neste ano, as vendas devem somar cerca de R$ 135 milhões, de acordo com estimativas do BuscaDescontos. Durante o Black Friday do ano passado, alguns varejistas não suportaram o volume de tráfego e seus sites saíram do ar. Neste ano, as empresas dizem que se prepararam mais, com investimentos em infra-estrutura, melhorias nos sites e esquemas de plantão das equipes de TI e de negócios. Assim, as forças do varejo tradicional se unem ao comércio eletrônico, aproveitando o evento mundial de descontos, e fortalecendo a visão "MULTI CANAL". Fonte: UOL

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Seja Móvel, Seja Social, Seja Analítico.

Um artigo Publicado na Folha de SP - Concorrência das vendas on-line é desafio para os shoppings, um executivo da BR Malls relata: " O aumento da concorrência e o crescimento acelerado do comércio eletrônico devem representar alguns dos maiores desafios a serem enfrentados pelo setor de shopping centers nos próximos anos, a fim de manter o ritmo de expansão visto até agora. "Temos um desafio grande em comércio eletrônico. Não sabemos o tamanho desse desafio, mas as vendas on-line têm crescido mais rápido que as de shoppings". Para contornar tal cenário, Medeiros citou a necessidade de o setor apostar em melhoria operacional e na transformação do varejo físico em centros de lazer e entretenimento, não apenas de compras. Este relato somente confirma o que se vem falando sobre o futuro do varejo. A recomendação que se dá ao Varejista de forma geral, tenha ele ou não loja em shopping é de que o CONSUMIDOR está se tornando "digital". Pesquisas mostram que a maioria utiliza pelo menos 3 mídias para conhecer, decidir e comprar. Mesmo os que passeiam pelos Shoppings, estão comprando On-line pelo celular. Assim, o varejista que somente se posicionar com LOJAS não terá como competir em futuro próximo. Poucos serão os segmentos que poderão abrir mão da Internet para apoiar o que se denomina "OMNI CHANNEL", uma estratégia para apoiar o cliente em sua experiência de compra em vários canais, de forma homogênea e única. Para isso o varejista precisa ser : MÓVEL (atuar no comércio virtual e móvel), SOCIAL (participar e interagir nas redes sociais), e ANALÍTICO (pensar o varejo como ciência).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Gôndola Inovadora

A arte de vender está cada dia mais complexa, porque Comprar está cada vez mais complexo também.

Esta experiência extrapola o mundo da loja física, ouvindo e usando cada vez mais e intensamente as mídias eletrônicas e as redes sociais.

Para isso o VAREJO precisa conhecer o cliente muito bem, rever a proposta de valor que quer entregar !

É preciso inovar, vitalizar seus canais de atendimento, construir soluções e processos integrados, sempre centrados nesse "novo cliente".

E quando o cliente tem necessidades especiais ?
Como o Varejo vem lidando com isso ?

Pois um grupo de alunos formandos da Instituto Mauá de Tecnologia em São Paulo idealizou e criou um protótipo de Gôndola Acessível, pensando nos cadeirantes principalmente.

Essa gôndola permite que o cliente acione um mecanismo que gira as prateleiras até achar o produto que lhe interesse.

Solução simples, barata e que resolve uma dificuldade básica de acessibilidade p/ as prateleiras e lugares mais altos do supermercado. Os cadeirantes, crianças e até idosos agradecem a idéia e esperam vê-la no varejo em breve !

Parabéns ao alunos, agora Engenheiros Felipe Barboza Magalhães de Araújo, Felipe Fernandes de Assis, Jeferson Allegretti Bomfá e Leandro Afonso Ramos.